You Belong with me

Título: You Belong with me
Capitulo 1: Lost
Gêneros: Romance,ação,comédia.
Classificação: +13
Autor(a): Kyoko
Idade:17 anos


Capítulo 1 - Lost
Adormeci por completo a ver o filme, mas não me lembrava de ter ido para cama, mas de alguma forma eu tinha que, a noite passada, ir para a cama, se não fosse, como estaria debaixo dos lençóis? Não me apeteceu muito colocar a minha cabeça de fora das mantas, não queria saber se eram 8h da manhã ou 2h da tarde! Estava demasiado cansada e demasiado em baixo para continuar com a estúpida da minha vida!
Meu namorado tinha acabado comigo, nem fazia 1 dia! Deu-me com os pés, literalmente! Trocou-me por outra e tenho a certeza que nos próximos 40 anos, não vai nem querer noticias minhas. Se querem saber a razão de ele ter terminado tudo, eu realmente não sei o que lhe passou pela cabeça e também não quero saber. Se ele terminou é porque não me amava e para mim isso é uma razão suficiente, apesar de eu estar a sofrer! Que coisa … esta mania dos homens, de deitar fora as coisas que não querem só porque já não lhe convêm, utilizar e deitar fora … e quem sofre? Somo nós.
*Flashback on*
- Garota irritante, sai da minha frente! – Gritou ele, empurrando-me, que me fez cair no chão.
Eu chorava sem parar, não parava de olhar para ele. Só pensava: “O que eu fiz de errado?” ou “Será que disse alguma coisa de errado?”. Só conseguia pensar que a culpa era minha do que estava a acontecer.
Estávamos no meio do parque, á luz do por do sol, onde foi o mesmo parque em que ele me pediu em namoro, em que disse como gostava dos meus cabelos e da maneira pateta como me ria …
Limpei as minhas lágrimas, que escorriam incondicionalmente pela minha cara com o ante braço e me levantei outra vez devagar.
- Não sabes ver quando perdes-te? – ele gritava cada vez mais alto. Eu via ódio nos seus olhos. Ódio de mim?
- E-Eu não-o ente-endo … - desviei o meu olhar para o chão. – eu pensava que eramos felizes, pensava que realmente tinhas sentido algo … pensava que eras feliz comigo e eu feliz contigo. Porquê? Porquê? Fui eu que fiz algo? – voltei a olhar para ele e com todas as minhas forças continuei a falar. – O que aconteceu? Porquê isto está a acontecer?
Ele não me disse mais nada, virou-me as costas e continuou o seu caminho.
- Porque não dizes nada? – encostei, de punhos cerrados, as minhas mãos ao meu peito, parecia que o meu coração doía a cada palavra que ele disse, parecia que tinha sido arrancado, torturado. – Porque … não tens coragem de dizer nada? – falei com a voz mais fraca e voltei a olhar para o chão, apertando as mãos ainda mais contra o meu peito e as lágrimas não tinham parado, parecia que não iam para durante muito tempo …
Ainda pensava que ele iria voltar a atrás e dizer qualquer coisa para me animar, ou pedir desculpa e pelo menos dizer que já não resultava, mas não. Fiquei ali pensando, ele não me vai abandonar, ele não me iria deixar ali, durante a noite. Ele iria voltar, me chamava de idiota e me levaria a casa. Porém, a verdade é que fiquei no parque, sozinha, ele não voltou.
*Flashback off*
Realmente, como é que eu cheguei alguma vez a pensar que ele voltaria. Era óbvio que já não estava mais interessado em mim, era óbvio que me tinha trocado por outra mais matura que não estivesse constantemente a chorar como um bebé chorão. Eu ainda era demasiado criança para ele … ele namorava com uma garota de 16, enquanto tinha ele tinha 18, mas a garota de 16 parecia ainda ter 14. Será que era por eu não ir para a cama com ele? Mas ele nunca me falou nisso …
Tudo aconteceu com ele. O primeiro beijo, o primeiro encontro, o primeiro abraço de amigo, a primeira vez que fui defendida por um rapaz, a primeira vez que fiquei envergonhada por me chamarem bonita, a PRIMEIRA VEZ que disseram que gostavam de mim tal e qual como eu era! E que disseram que nunca me abandonariam.
Todas as memórias, cronologicamente me passavam pela cabeça, a toda velocidade e por muito que me custasse, eu me lembrava delas, me lembrava de todos os pormenores, da sensação de ser beijada, da sensação de ser defendida, da sensação de ser abraçada por alguém que se preocupa connosco.
Sem saber já estava a chorar intensamente, já me sabia ranho pelo nariz (que nojo!),já estava a cerrar os dentes com força, contendo a minha vontade de chorar e tentando não fazer barulho.
-Como pode isto aconteceeeeeeeeeeeeerrrr? – sem me dar conta, estava a gritar com todas as forças que tinha.
De repente parei. Parei de chorar. Parecia que o grito me acordara. Fiquei ali, ainda com o ranho a sair pelo nariz, com as lágrimas a secaram, com a minha garganta a doer, a olhar para o cobertor. Olhei para baixo, “o que fiz de errado?”. Mas porque ainda pensava nisso! Que raiva! Quanto mais queria esquecer, mais me lembrava e de mais pormenores me lembrava … como o empurrão e o tapa que ele me deu … ao me lembrar, doeu-me como se lá estivesse, tanto na cara como no coração. Levei a mão á cara e acariciei-a, mas de nada valia … aquela dor era mesmo do coração.
  Ao olhar de novo para o cobertor, reparei em algo novo, algo que já não estava antes.
  Era uma espécie de símbolo, mas que eu não conhecia. Não sei bem o descrever … mas tinha a certeza que já o tinha visto antes, mas por mais que me custasse não me lembrava onde … parecia ser coisas do Kevin! De repente ouvi um barulho fora do meu cobertor, será que era o… Kevin? O que raio ele estava a fazer no meu quarto????????
Ao  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não deixe de comentar!
Sua opinião é muito importante e nos serve de incentivo para melhorar!

© STM - 2015. Todos os direitos reservados.
Criado por: J - (créditos também a:, ,,,).
Tecnologia do Blogger.
imagem-logo